— O peso de una vida obtém-se por evaporaçao

Não vou entender. Não vou decifrar as estranhas
abadias climáticas do tempo perdido. O que seria
entender ou decifrar se já nenhuma história significa
nada sobre a face da terra? Se a ardente e abundante
matéria e sua exata sucessão de momentos, turbilhões de tacto
e odor que estagnam na memória, é matéria e nada mais,
é o verbo duro cuja absurda coerência chama de sagrado apenas
à escondida perfeição de uma alma distante. Que sonho falta
no medo do que não se aprende ou do que não se vive,
se agora, e separados entre o que se ouve, esta vida também não é
um signo da harmonia do mundo. Apenas quantidades que se misturam
com outras quantidades. Anarquia palpitante a dos melhores dias.